Fabricantes terão que reduzir 68% do sódio dos alimentos
O
Ministério da Saúde e a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de
Alimentos) fecharam nesta terça-feira, dia 5/11, o quarto acordo para
redução de sódio em alimentos industrializados.
Segundo a pasta, a meta é diminuir em 68% a quantidade desse
componente em alimentos como requeijão cremoso, sopa instantânea, sopa
pronta para consumo e para cozimento, queijo muçarela, empanados,
hambúrguer, presunto embutido, linguiça frescal, linguiça cozida,
salsicha e mortadela. As empresas terão quatro anos para se adaptar às
novas regras.
O termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo
presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de
categorias de alimentos que terão de se adequar às novas diretrizes.
Essas categorias somadas representam 90% dos alimentos industrializados.
Com a inclusão dos três novos grupos, a meta global do acordo passa a
ser retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020. Desde
2011 (quando foi assinado o primeiro acordo), a estimativa é que 11,3
mil toneladas tenham sido eliminadas de produtos como bisnaguinhas,
massas instantâneas, bolos prontos, biscoitos e caldos.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo diário de
sódio deve ser de menos de 2 gramas por dia, equivalente a uma colher de
chá ou 5 gramas de sal. Na prática, contudo, o brasileiro ingere 12
gramas de sódio por dia.
O consumo excessivo de sódio está associado a uma série de doenças,
sobretudo à hipertensão arterial, que de acordo com o novo levantamento
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico – Vigitel 2012 atinge atualmente 24% da população.
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